quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O quanto a guerrilha e o terrorismo atrasaram a volta do Brasil ao regime democrático.

Com o afastamento definitivo do presidente Costa e Silva, assumiu a Presidência da República uma junta militar por um período de um mês, a qual fez uma consulta a todos os generais do Exército Brasileiro, que escolheram Médici como novo presidente da República.
Médici exigiu que, para sua posse na presidência, o Congresso Nacional fosse reaberto, e assim foi feito. Em 25 de outubro de 1969, Emílio Garrastazu Médici foi eleito Presidente da República por uma sessão conjunta do Congresso Nacional, obtendo 293 votos, havendo 75 abstenções. Tomou posse no dia 30 de Outubro de 1969, prometendo restabelecer a Democracia até o final da sua gestão. No entanto, seu governo foi considerado o mais obscuro e repressivo de toda a história do Brasil independente. A guerrilha urbana e rural foi derrotada durante sua gestão, permitindo que seu sucessor Ernesto Geisel iniciasse a abertura política. As denúncias de tortura, morte e desaparecimentos de presos políticos que ocorreram na década de 1970 provocaram embaraço para o governo brasileiro no cenário internacional. O governo atribuiu as críticas a uma campanha da esquerda comunista contra o Brasil.

Médici com o presidente dos Estados Unidos Richard Nixon, em dezembro dde 1971.
No campo político, o governo Médici se destacou pela eliminação das guerrilhas de esquerda rurais e urbanas. A repressão às manifestações populares e à guerrilha (terrorismo) ficou a cargo do Ministro do Exército Orlando Geisel. Médici, ao contrário dos presidentes anteriores no regime militar (Castello Branco e Costa e Silva), não cassou mandato de nenhum político.
Nas duas eleições ocorridas durante seu governo, a ARENA, partido governista, saiu amplamente vitoriosa, fazendo, em 1970, 19 senadores contra 3 do oposicionista MDB, e, em 1972, elegendo quase todos os prefeitos e vereadores do Brasil. Eram proibidas manifestações populares e reivindicações salariais por trabalhadores, por estarem os sindicatos abrigando comunistas e esquerdistas, simpatizantes e mentores dos movimentos guerrilheiros e terroristas.
Os três ministros mais importantes de seu governo, e que tinham grande autonomia, eram Delfim Neto, que comandava a economia, João Leitão de Abreu, como coordenador político, e Orlando Geisel, que comandava o combate à subversão (terrorismo).
O seu governo também ficou marcado por um excepcional crescimento econômico que ficou conhecido como o milagre brasileiro. Houve um grande crescimento da classe média. Não faltavam empregos e mão-de-obra qualificada, e obras de infraestrutura pipocavam por todo o país. As telecomunicações, a rede de estradas, a indústria petrolífera e de extração mineral tiveram um avanço nunca depois igualado. Cresceu muito o consumo de bens duráveis e a produção de automóveis, tornando-se comum, nas residências, o televisor e a geladeira, até então privilégio de poucos. Em 1973, passou a funcionar a televisão a cores no Brasil.
(trecho copiado de http://www.wikipedia.org/)
Veja o que Lula pensa disso:



Graças à guerrilha e ao terrorismo, a população do País ainda teve de esperar cerca de 17 anos (6 anos com Geisel, 6 com João Figueiredo e 5 com José Sarney) para que pudesse retornar à democracia plena. Mal por um lado, bem pelo o outro. Demoramos mais para chegar ao caos atual.

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